
Após 5 anos longe dos palcos, Avril Lavigne está cada vez melhor de saúde. Em entrevista ao site The Times Online, a artista falou sobre a tão aguardada turnê de Head Above Water, que começa no dia 14 de setembro, nos Estados Unidos. Com uma nova roupagem em seu som, diferente daquilo que a tornou mundialmente conhecida há 17 anos, a cantora diz não estar nervosa em pegar a estrada novamente:
“Foi ótimo me afastar disso por alguns anos. Estou feliz por estar trabalhando novamente, compondo, gravando, lançando canções e fazendo shows com a minha banda”.
Aliás, a formação da banda da canadense passou por mudanças. A primeira etapa de shows não contará com a presença do baterista Rodney Howard. Através das redes sociais, ele explicou:
“Eu não posso acreditar que estou escrevendo isso. Após 11 anos sendo o baterista da minha chefe e amiga, a srta. Avril Lavigne, estou muito deprimido em dizer que, pela primeira vez, vou perder uma parte da turnê. Devido a outros projetos com conflitos de produção e tempos para ensaios aqui em Nova York, serei forçado a ficar de fora da etapa norte-americana da turnê. Embora Avril sempre tenha apoiado meus outros projetos, eu ainda estava surpreso com o quão triste e emotivo fiquei quando tive que telefonar para ela. No entanto, Avril não só me entendeu, como também provou ser uma verdadeira amiga (e grande chefe) mais uma vez e me disse que está tudo bem e que considerava isso apenas como um pequeno “afastamento” até a próxima etapa do espetáculo. Fiquei extremamente feliz em ouvir isso! Até lá, vou sentir falta da minha Avril, dos meus irmãos de banda, e estou muito feliz que o Chris Reeve da família Pearl Drums/Sabian Cymbals, possa assumir o banco de baterista. Ele é um grande músico e, sem dúvida, vai arrasar. E, claro, vou sentir falta dos Little Black Stars (os grandes também), mas verei todos vocês em breve!”.
Chris Reeve já se apresentou com Avril Lavigne algumas vezes durante a divulgação do novo disco.

Recentemente, membros da banda de Avril tatuaram a famosa estrela, símbolo do álbum Let Go
Além da ausência de Rodney, mais mudanças no grupo: Agora, Matt Reilly é o novo baixista. A informação veio de Steve Ferlazzo, o diretor musical da canadense, durante show do artista nos Estados Unidos. O anúncio foi feito no dia de seu aniversário. Ele substituirá Al Berry (leia o depoimento de despedida do músico AQUI), que esteve com nossa amada por 12 anos. Em post no Instagram (confira AQUI), ele publicou uma imagem do baixo que irá acompanhá-lo no espetáculo. Emocionado, o músico diz que foi um presente de dois amigos, que já tocaram com Shania Twain. Ele conta que essa exata peça do instrumento já viajou o mundo em apresentações com a conterrânea de Avril.
Novos tempos:
Das últimas vezes que subiu aos palcos, os tons coloridos marcaram as apresentações de Avril Lavigne. No momento, ela diz estar terminando de planejar o visual do novo espetáculo:
“Eu vou intensificar tudo com os meus figurinos. Estou animada com isso. Tenho trabalhado nisso agora e me encontrado com uma estilista”.
Mais uma vez, Avril explicou que a música e o videoclipe de I Fell In Love with the Devil são sobre se afastar de relacionamentos abusivos. Ela também a classificou como “um pouco gótica”. O registro audiovisual, inclusive, já estava sendo planejado há dois anos. Para o Genius, o Zach Sang Show, e no making of da superprodução, ela explicou mais sobre o processo criativo e ainda confirmou It Was In Me como próxima música de trabalho. Assista aos vídeos legendados por nossa equipe:
Mencionando a letra de Goddess, Scott Tady, jornalista responsável pela matéria, questionou a artista se ela já encontrou um homem que a faça se sentir assim, e ela respondeu em meio a risadas: “Estou a caminho”.
Discutindo sobre outras experiências pessoais, que se transformaram em canções do novo álbum, Avril falou novamente sobre Dumb Blonde, que surgiu após um ex-namorado tê-la chamado de “loira burra”: “Escrevi sobre o empoderamento das mulheres, que está tudo tudo bem ser uma garota e ter opinião. Embora seja uma música divertida, não é tão séria”.
Lançado em fevereiro, o sexto álbum da carreira se apresentou como um trabalho com uma pegada mais séria desde a faixa-título, com a presença do piano e de instrumentos de cordas: “Ouvi dizer que tem sido uma inspiração para as pessoas. Escrevi sobre o estado da minha saúde, mas muita gente pode se identificar em vários níveis diferentes. Eu não me segurei com esse disco. Cavei fundo, fui vulnerável”.
Vulnerabilidade estampada também na capa do projeto: “Eu não me importei de fazer isso. Estávamos fazendo a sessão de fotos e eu estava mudando minha roupa, mas aí disse para a minha equipe: “Rápido, me tragam um violão”. E aí apenas posei nua atrás dele, foi muito legal! É uma simbologia ao tema do álbum, sobre sermos nós mesmos e nos permitirmos estar vulneráveis. Acredito que tenha funcionado. Para mim, foi algo diferente”.
“Não tem muita guitarra elétrica, nem bateria barulhenta nesse álbum. O vocal é a parte principal de cada faixa. É tudo sobre a performance vocal. Há um pouco de “preenchimento” na produção, sim, mas não muito. A ideia era me divertir vocalmente. As gravadoras continuavam me alertando para fazer o que eu já vinha fazendo, mas era hora de tentar outras coisas. Sinto que voltei às minhas raízes, ao que era antes do meu primeiro disco ser lançado. Eu cresci cantando na igreja e tocando música country em feiras lá em Ontário, quando eu tinha 7 anos. Mas quando adolescente, realmente comecei a me interessar por Green Day e NOFX, porque me fazia me identificar com a pessoa que eu havia me tornado”.
Músicas antigas no novo show:
Além de boa parte das músicas inéditas, os fãs podem esperar um momento nostálgico no setlist: “Aquilo é uma parte de mim. As novas canções são um outro lado meu. Foi legal cantar o material antigo novamente no ensaio da nossa banda. Realmente gostei disso! Me trouxe de volta tantas memórias boas atreladas a esse material, e acho que o público vai se sentir assim também”.
Avril aproveitou para lembrar que o público também poderá comprar camisas da nova turnê, que ela ajudou a criar. Aliás, parte dos lucros serão destinados para o tratamento de pessoas portadoras de Lyme, através de uma ação da The Avril Lavigne Foundation. Saiba todos os detalhes clicando AQUI. Para o site Record Journal, Avril falou sobre a primeira longa pausa na carreira e revelou que desconhecia aquilo que a afastou dos palcos desde 2014: “Tudo na minha trajetória explodiu de uma forma rápida! Fazíamos todas aquelas turnês, com álbuns quase que consecutivos, e eu adorava. Antes, eu não sabia sobre essa minha doença, nem que era preciso tomar cuidado com carrapatos. Caso contrário, não teria saído por aí praticando dirt biking no meio da floresta da Costa Leste, como sempre fazia”.
Falando especialmente sobre a apresentação na cidade de Pittsburgh, região do site que a entrevistou, a canadense mostrou entusiasmo. Será sua primeira turnê solo nos Estados Unidos após 11 anos, com abertura de Jagwar Twin! A última havia sido a Best Damn Tour, em 2008. Depois disso, Lavigne voltou ao país apenas em programas de TV, festivais natalinos e como ato de abertura do show dos Backstreet Boys:
“Quando penso em Pittsburgh, lembro do time Pittsburgh Penguins e de crescer assistindo e jogando hóquei. Estou muito animada por voltar em turnê, e me sinto grata por poder me apresentar novamente”.
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Próximos passos: Antes de subir aos palcos com a HAW Tour, Avril fará uma aparição no GRAMMY Museum, no próximo dia 5 de setembro, com ingressos esgotados. As apresentações e entrevistas costumam ser transmitidas e posteriormente publicadas online no canal dos convidados. Além disso, em breve, irá ao ar um novo episódio do Jay Leno’s Garage, com a participação da cantora, gravada em julho. O programa explora o setor automotivo com a presença de artistas convidados.
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Muito obrigado pelos mimos, @avrillavigne! Em breve teremos sorteio aqui no Instagram. ♥️
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