Em 4 de junho de 2002, era lançado Let Go. Que bela estreia, hein, minha gente? Inesquecível!
Conhecer uma cantora através de um single, se apaixonar por seu som e, consequentemente, por sua imagem, já é algo emocionante, mas nossa canadense tirou a sorte grande conquistando a admiração de seu público também com as outras canções do disco que hoje faz seu 18º aniversário. Resultado de um trabalho árduo e um talento indiscutível, de uma artista que sabe muito bem o que quer dizer, que nunca optou por se encaixar em fórmulas pré-estabelecidas. Qualquer coisa, menos aquilo que é comum, isso tornaria a vida tão chata, né?
É meio óbvio que essas faixas marcaram determinados períodos das vidas de tantas pessoas. Sem dúvidas, o maior legado de Let Go não é o sucesso de vendas, que projetou uma das carreiras mais duradouras da indústria da música, mas sim a mensagem que cada ouvinte percebeu nele. Os números que vemos serem repetidos todos os anos, relembrando vendagens e posições em charts ao redor do globo, tampouco representam a importância desse projeto tão marcante. Tudo fica mais especial por sabermos que veio do coração de Avril, responsável por cada letra.
Muitas dessas composições, inclusive, fazem sentido até hoje para os fãs, boa parte já adultos. Talvez, tenham um significado maior do que na época em que as escutaram pela primeira vez, agora enxergando além da habitual melancolia e rebeldia da adolescência. Felizmente, o tempo passa, assim como a atenção dada pela mídia e a moda, com mudanças nas nossas prioridades. Mas continuamos a ter conosco uma figura de grande inspiração, que canta com verdade e está igualmente interessada em entregar trabalhos novos, no seu próprio tempo, da forma que se sente à vontade.
Alguém que mudou, como qualquer ser humano. Será que tem como isso ser mais óbvio? Obrigado, Avril Lavigne, ainda compartilhamos da mesma paixão pela música, que sempre esteve dentro de cada um de nós.
