
“Passei grande parte da minha vida em turnê e, depois que fiquei doente, descobri que gosto de ficar parada. Nunca me considerei uma pessoa caseira, mas agora acredito que posso ser assim.
Venho querendo manter um estilo de vida saudável, pois preciso manter meu corpo sadio. Não gosto muito de sair como antes, depende do meu humor. O que adoro é a ir a jantares e assistir a shows. Nos meus 20 anos, tudo o que eu fazia quando não estava em turnê, era frequentar boates e outras festas. Penso que tirei isso do meu sistema. Neste ponto da minha vida, já visitei todo o mundo, quero mais é relaxar mesmo.
É importante viver a vida ao máximo todos os dias. É um pouco assustador, estou começando a voltar aos palcos. Tenho minha família comigo e um bom grupo de pessoas que estão me ajudando a superar isso. Minha abordagem agora é viver um dia de cada vez. Não me sobrecarregar, apenas relaxar.
O caminho (na doença de Lyme) tem sido cheio de altos e baixos. Tenho dias bons e ruins, percebo que preciso desacelerar. Não sou mais aquela de antes, mas o ‘copo’ está certamente mais cheio do que vazio”
– Entrevistas para Nylon Magazine, maio de 2020; USA Today, People Magazine e Aargauer Zeitung, fevereiro de 2019.
Em 2013 e 2014, quando falou com jornalistas dos sites 4Music, Toronto Sun e Nylon Magazine, Avril já havia comentado sobre diminuir o ritmo de trabalho: “Sabe, você vive, você aprende. A gente cresce, e começa a ficar um pouco mais sábia. Uma das minhas maiores lições foi aprender a manter o equilíbrio, porque as coisas podem ficar muito intensas em uma carreira como essa. Tem que ser assim, para que eu sempre consiga apreciar o que faço.
Por exemplo, diminuir um pouco o ritmo das coisas, ao invés de ter muito o que fazer. Se você comer sua comida favorita todos os dias, vai acabar enjoando e deixando de gostar.
Acredito que seja importante trabalhar realmente duro para que, em seguida, dedique tempo à família e aos amigos. Quando se está em turnê, não dá para vê-los com frequência e nunca ficamos em casa. E desse jeito, o que acaba acontecendo é que as relações não funcionam e coisas assim, entende? (Risos).
Quando eu era uma adolescente na estrada, os meus pais não eram necessariamente uma prioridade. Mas sim, como estou ficando mais velha, percebi mais do que nunca o quão perto quero estar da minha família. Faz parte de crescer ou algo assim. Estive muito tempo em Los Angeles, e realmente senti falta. Ficava tipo: “Quer Saber? Quero passar mais tempo com eles, porque são as pessoas que no final do dia estarão lá por mim.
Me considero uma pessoa muito transparente. Se não estou sendo eu mesma, não me sinto bem. Isso também vale para o meu trabalho, os relacionamentos, tudo! Caso eu não esteja feliz, as pessoas logo vão saber”.
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